Choro de menina de 4 anos denuncia violência e maus-tratos de padrasto em Balneário Camboriú

O choro incessante de uma menina, de 4 anos de idade, fez com que vizinhos do Centro de Balneário Camboriú, Litoral Norte de Santa Catarina, acionassem a Polícia Militar e a Guarda Municipal na noite deste domingo (17).

Imagem mostra padrasto algemado após voz de prisão; vizinhos denunciaram a violência contra menina

De acordo com vizinhos, padrasto batia sempre na menina, que vivia chorando – Foto: PM/Reprodução

Os agentes chegaram à rua indicada por volta das 20h, e já encontraram a equipe da Guarda Municipal, de acordo com testemunhas, que estavam em frente a casa onde a menina chorava, o padrasto batia sempre na enteada e que neste domingo, batia na menina desde muito cedo.

Diante das denúncias, os agentes bateram na porta indicada e conversaram com o padrasto, de 29 anos, que questionado sobre as possíveis agressões, respondeu que tem um método de ensino de apenas castigo, negando que batia na menina, ainda assim, foi solicitado para ver a criança que estava no quarto.

Os policiais conversaram com a pequena, e foi observado que ela tinha lesões aparentes nas pernas e no ombro, sendo tanto lesões recentes como mais antigas, conversado com a criança, ela afirmou que o padrasto lhe bate sempre, que a mãe também lhe bate, mas que no domingo foi o padrasto que lhe bateu.

Devido ao relato da criança e as lesões aparentes, foi acionada o conselho tutelar para acompanhar a ocorrência, conselheiro se fez presente no local.

Vizinhos já haviam questionado choro de menina e agressividade do padrasto

Foi conversado com o vizinho V. F., relatou ser dono da residência onde um casal vive com uma criança de 4 anos desde 1 de agosto desse ano, que cerca de 1 mês atrás os outros inquilinos vem relatado que o homem que mora ali, vem agredindo a enteada, que já chegou a conversar pessoalmente com o masculino chamado M, que falou que a criança era chorona mesmo.

Que na data deste domingo os três inquilinos de casas diferentes reclamaram novamente, que a situação começou desde cedo, escutando tapas e choros contínuos da criança, que também escutou a mesma coisa, diante da situação acionou a polícia militar e guarda municipal para verificar a situação.

Diante dos fatos foi dado voz de prisão para o padrasto, a criança ficou aos cuidados do conselho tutelar e a mãe.

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