Balneário Camboriú lidera lista de 5 cidades de SC com maior valorização imobiliária do Brasil

Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, lidera a lista das cinco cidades do Brasil com maior valorização imobiliária nos últimos 12 meses, de acordo com o último relatório divulgado pela Fipezap. Ainda, outras quatro cidades catarinenses estão no topo do ranking.

Números do mercado imobiliário de BC são destaque em todo o país – Foto: Bruno Cassola/Divulgação/ND

SC é destaque no país

Balneário Camboriú com 22,4%, São José com 20,2%, Itapema com 19,3%, Itajaí com 15,4% e Blumenau com 14,3% de valorização imobiliária. Essas são as cinco cidades que colocam Santa Catarina como o Estado com melhor desempenho no setor em todo o país.

De acordo com o especialista em mercado imobiliário com 16 anos de experiência, Bruno Cassola, os principais fatores que contribuíram para a conquista desse título são a infraestrutura urbana, segurança e inovações no turismo. Além disso, outros aspectos fundamentais são a natureza exuberante e a qualidade de vida em SC.

“Esses fatores, aliados a investimentos em infraestrutura e boa gestão pública, têm impactado diretamente o mercado imobiliário e chamado a atenção de investidores nacionais e internacionais”, salienta Bruno. Inclusive, ele lembra que Balneário Camboriú, nos últimos anos, é uma “segunda-casa” para paranaenses e mato-grossenses, em especial.

Balneário Camboriú com o m² mais valorizado

Com mansões suspensas avaliadas em mais de R$ 50 milhões, Balneário Camboriú é hoje a cidade com o metro quadrado mais valorizado e uma das mais verticalizadas do país, com 9 dos 10 prédios residenciais mais altos. Na cidade, o m² chega a passar dos R$ 50 mil.

Ainda, a escassez de terrenos em frente ao mar, já que há menos de 10 terrenos disponíveis para construção na orla e todos já estão em posse de construtoras, é um dos fatores para que esses novos imóveis sejam tão cobiçados. “Balneário já é referência internacional em valorização e isso tende a crescer ainda mais nos próximos anos”, avalia Cassola.