Ciclista de Balneário Camboriú está participando da prova mais difícil do mundo, nos EUA

O morador de Balneário Camboriú, Luiz Gustavo Balena, de 49 anos, que é auditor fiscal federal e ciclista de estrada amador há 10 anos, está participando da prova de ciclismo mais difícil do mundo – a Race Across America (RAAM), uma competição ciclística disputada anualmente no mês de junho, que atravessa os Estados Unidos da Costa Oeste à Costa Leste. 

Luiz é o primeiro morador de Balneário e um dos primeiros catarinenses a participar da RAAM, uma das mais conhecidas e longas provas ciclísticas do mundo, sendo considerada a prova de ciclismo mais difícil de todas – um grupo de quatro ciclistas (neste ano estão participando 12) precisa pedalar quase 5 mil km em nove dias. 

Os participantes partiram no último sábado (15) de Oceanside, na Califórnia, e precisam chegar até Atlantic City até a próxima segunda-feira (24).

“Estamos completando 72h da largada e já percorremos uns 2.000km dos 4.900. Na segunda-feira (17), por coincidência, no meu turno, subi o Wolf Creek Pass, ponto mais alto do trajeto. A previsão é terminarmos até o final da noite de sábado (22) ou mesmo antes”, conta.

 Luiz em um dos veículos da equipe, que usam como “casa” durante a RAAM (Arquivo Pessoal)

Ao Página 3, Luiz já havia adiantado que além do desafio de cumprir a prova, que é a meta do quarteto (ele, Márcio Milan, Simone Musa e Frederico Nyder), eles também planejam vencer na categoria em que estão (quarteto misto de 50 a 59 anos) e há outro desejo do colega Márcio Milan, que os três outros aceitaram – tentar terminar a prova antes do prazo final de nove dias (ou 216h corridas, mais especificamente). 

“Só quando a gente chega aqui e começa a participar que a gente descobre a razão do motivo de ser chamada de ‘a competição de ciclismo mais difícil do mundo’. A soma dos desafios, dificuldades de relacionamento entre os pares dentro das equipes, entre equipes e organização, a distância, o calor… enfrentamos 55 graus no deserto do Arizona, enfrentei um trecho de subida de mais de 30km de aclive”, detalha.

O ciclista pontua também que está se sentindo motivado a voltar para Balneário Camboriú e seguir nos treinos para retornar em 2025 ou 2026 como ciclista solo na RAAM (há modalidade quarteto e solo). 

“Para ser o primeiro catarinense e um dos cinco primeiros brasileiros a terminá-la”, completa.

Saiba mais sobre a história de Luiz e os preparativos dele para a RAAM aqui.

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