Leitora denuncia que CISS de Balneário Camboriú está sem elevador há quatro meses

Uma leitora procurou o Página 3 para denunciar que o Centro Integrado Solidariedade e Saúde (CISS), localizado na Rua 2.350, no Centro de Balneário Camboriú, está sem elevador há quatro meses. A situação não é novidade, o prédio, aluaado pela prefeitura é antigo e já ficou sem o equipamento em outras ocasiões.

A moradora explicou que é muito difícil a situação, porque o prédio tem quatro andares. Os consultórios ficam no segundo andar e a farmácia e a sala onde realizam os Testes Rápidos, Programa de Tuberculose e de Hepatite ficam no terceiro. 

“Tem profissionais que se compadecem da situação e descem para atender pacientes no hall de entrada. Absurdo! É um serviço de saúde pública. Atende idosos, gestantes, puérperas, crianças de colo, amputados de membro inferior. Acessibilidade ZERO”, disse.

O jornal também foi informado que na equipe que atua no CISS há vários funcionários com problemas ortopédicos (quadros crônicos de quadril, tornozelo, lombar e joelho) e inclusive um funcionário em pós-operatório de joelho. 

Foi relatado ainda que a prefeitura estaria realizando um pregão para troca de peças, mas que isso não resolve o problema, pois o equipamento é antigo. 

O que diz a secretária de Saúde

O Página 3 procurou a secretária de Saúde, Caroline Prazeres, que confirmou que a situação não é de hoje e que a prefeitura possui um contrato de manutenção corretiva e preventiva regular, pois o elevador já enfrentou problemas em outras ocasiões. 

“De lá pra cá, temos manutenção em dia, de forma mensal, mas é um prédio antigo e por ser prédio antigo e ser estrutura locada, é de responsabilidade da proprietária fazer a modernização, porque chegou um ponto que qualquer coisa que façamos não tem mais peça, e a prefeitura não pode bancar esse ônus. Não podemos reformar o elevador porque não é nosso o prédio, não fomos nós que instalamos o equipamento, que precisa passar por modernização”, informou.

Caroline afirmou que está em fase final a cotação para que o governo municipal passe para a proprietária do prédio o que é preciso ser feito no elevador. 

“Quando tivermos o orçamento, ela vai ter que tomar providências. O jurídico da prefeitura entende que não é nossa competência arcar com isso [com a reforma]. Independente disso, estamos vendo se tem jeito de arrumar paliativamente, com segurança, mas há problema para encontrar as peças necessárias”, completou.

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