Nova presidente da Academia de Letras de Balneário Camboriú fala sobre desafios e projetos da entidade

A Academia de Letras de Balneário está ‘sob nova direção’. A poeta Maria Tereza ‘Teca’ Mascarenhas substitui Paulo Roberto de Souza, que é candidato a vereador na cidade. A nova presidente conversou com o Página 3 e falou sobre os desafios que deve enfrentar e projetos que quer realizar na entidade.

Novos acadêmicos

Teca, que é titular da Academia Catarinense de Letras, finalista do 62º Prêmio Jabuti, foi premiada no 1° Concurso de Contos da EdUFSC e tem seis livros publicados, explica que a presidência está sendo bem desafiadora, como ela já esperava. 

“A Academia estava passando por um momento de fraqueza, com muitos titulares se licenciando, alguns se desinteressando justamente por conta disso, e eu entrei com o propósito de animar a Academia. Tenho outras propostas também, mas pretendo recuperar os membros titulares que haviam se afastado. Inclusive, lançamos edital para novos membros para preencher as cadeiras que temos, o resultado deve sair em breve – nossas reuniões acontecem sempre nas últimas quintas de cada mês”, diz. Ela citou que pretende fazer uma assembleia dupla para fazer a eleição, mas que antes a comissão de admissibilidade escolherá os novos acadêmicos.

Foco em buscar a sede própria

A nova presidente destaca que também pretende retomar a ideia de alcançar a almejada sede própria da Academia de Letras de Balneário Camboriú. 

A entidade tem 22 anos e até hoje não possui sede. 

“Vamos tentar sensibilizar e buscar junto de órgãos públicos e iniciativa privada”, afirma.

Mais projetos

Teca aponta que um dos propósitos da nova diretoria, que é formada por ela e Miriam Almeida (Secretária Geral); Helga Frasseto (1ª Secretária) e Tamara Kauffman (Tesoureira) é divulgar a produção literária dos próprios acadêmicos e fomentar a literatura e escrita de Balneário e região. 

“Temos planos de recuperar a Feira do Livro de Balneário Camboriú, que já tivemos há alguns anos, trazendo personalidades do meio literário de grande envergadura”, comenta.

Questionada pelo jornal se pretende realizar projetos junto das escolas, para incentivar os ‘futuros escritores’, a presidente salientou que ainda em 2023 realizaram um trabalho junto das escolas, que ‘deu bem certo’, mas que a acadêmica responsável por esse projeto se mudou para o Rio Grande do Sul e, por isso, o projeto por enquanto está em ‘standby’. 

“Mas também é um dos nossos propósitos. Quando estivermos mais fortalecidos, podemos até pensar em uma Academia Mirim de Letras. Mas hoje estamos com poucos acadêmicos, atuantes, há uma dúzia. Esse momento, embora esteja sendo desafiador, está sendo muito gratificante, está sendo prazeroso, porque percebemos que a sociedade está nos enxergando, ganhamos visibilidade”, completa.

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