Atriz de Balneário Camboriú recebe prêmio nacional no ano em que comemora 25 de profissão

A atriz Potyra Najara, de Balneário Camboriú, receberá o Prêmio Baobá, concedido anualmente a contadores de histórias que se destacam em seu ofício, além de escritores, editoras, bibliotecas, coletivos, instituições de ensino e organizações públicas, privadas ou do terceiro setor.

A 8ª edição será realizada no próximo dia 27, às 19h, na Casa da Ópera, em Ouro Preto, como parte da programação do Encontro de Contadores de Histórias do Festival de Inverno daquela cidade mineira.

“Estou me sentindo coroada neste momento por ser indicada ao Prêmio Nacional Troféu Baobá, considerado o Oscar dos Contadores de Histórias do Brasil, concedido a artistas do país que trabalham com a arte lítero narrativa, incentivo à leitura, livros, palavras, contação de histórias. É um reconhecimento nacional de um trabalho que crio e executo ao longo dos anos na minha cidade, no meu estado”, declarou Potyra ao Página 3.

A comemoração é dupla, porque este ano, Potyra está completando 25 anos de carreira.

“Para mim parece que foi ontem que comecei. Minha primeira experiência com teatro foi seis anos antes, quando tinha 12 e ali já me senti pertencente às artes cênicas. Quando subo no palco, ou entro em uma sala de ensaio, ou começo um novo processo criativo, um novo projeto, faço com o mesmo vigor e mesmo entusiasmo de quem faz algo pela primeira vez. Eu chamo isso de paixão, no sentido do que me move, do que é visceral, e por isso só pode ser missão”, afirmou.

Potyra atua em várias vertentes da arte e para ela, isso é muito natural, porque nestes ambientes, ela se sente em casa.

“Ser artista é a minha missão. Estou muito feliz com este momento da minha carreira, já fiz tantos projetos, tantos espetáculos e este ano tenho vários outros que vão estrear no segundo semestre”, destacou. 

O prêmio que Potyra receberá em Ouro Preto é, segundo ela, um momento para rememorar tudo que construiu até hoje como artista.

“Me sinto muito honrada e agradecida, ser artista nesta sociedade não é fácil, mas é  a arte que constrói a alma de um povo. Vivemos as dores e as delícias desta profissão que nos escolhe que nos enche de vida e desejo. Ser artista é sensibilizar, humanizar e provocar as pessoas no seu íntimo, é transformar um pouco o mundo que nos cerca a cada novo espetáculo, é viver intensamente sem nem saber onde é vida e onde é trabalho, vida e arte se fundem pra gente poder fazer nossa alma fluir”, resumiu a atriz premiada.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.