Falsos anúncios de carros de luxo na web entram na mira do MP e acabam em 33 prisões em SC e PR

Uma investigação iniciada em maio deste ano em Ituporanga, no Alto Vale do Itajaí, resultou em uma operação realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) nesta terça-feira (31). Equipes estão nas ruas de Santa Catarina e do Paraná para cumprir 33 mandados de prisão e 45 ordens de busca e apreensão.

Operação Repasse foi deflagrada na manhã desta terça (31) após investigação que iniciou no Alto Vale do Itajaí; prejuízo ultrapassa os R$ 6 milhões - MPSC/Divulgação/Reprodução/ND

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Operação Repasse foi deflagrada na manhã desta terça (31) após investigação que iniciou no Alto Vale do Itajaí; prejuízo ultrapassa os R$ 6 milhões – MPSC/Divulgação/Reprodução/ND

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Operação Repasse foi deflagrada na manhã desta terça (31) após investigação que iniciou no Alto Vale do Itajaí; prejuízo ultrapassa os R$ 6 milhões – MPSC/Divulgação/Reprodução/ND

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Operação Repasse foi deflagrada na manhã desta terça (31) após investigação que iniciou no Alto Vale do Itajaí; prejuízo ultrapassa os R$ 6 milhões – MPSC/Divulgação/Reprodução/ND

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Operação Repasse foi deflagrada na manhã desta terça (31) após investigação que iniciou no Alto Vale do Itajaí; prejuízo ultrapassa os R$ 6 milhões – MPSC/Divulgação/Reprodução/ND

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Operação Repasse foi deflagrada na manhã desta terça (31) após investigação que iniciou no Alto Vale do Itajaí; prejuízo ultrapassa os R$ 6 milhões – MPSC/Divulgação/Reprodução/ND

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Operação Repasse foi deflagrada na manhã desta terça (31) após investigação que iniciou no Alto Vale do Itajaí; prejuízo ultrapassa os R$ 6 milhões – MPSC/Divulgação/Reprodução/ND

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Operação Repasse foi deflagrada na manhã desta terça (31) após investigação que iniciou no Alto Vale do Itajaí; prejuízo ultrapassa os R$ 6 milhões – MPSC/Divulgação/Reprodução/ND

Segundo o Ministério Público, as ordens judiciais são cumpridas ao longo do dia em cidades como Blumenau, Joinville, Jaraguá do Sul, Balneário Camboriú, Curitiba (PR) e Pontal do Paraná (PR).

Intitulada como Operação Repasse, por envolver um suposto esquema de estelionato sobre falsas transações de compra e venda de carros luxuosos, os nomes dos alvos da operação não foram revelados.

A origem de tudo, conforme narra o Ministério Público, foi um processo de investigação criminal da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ituporanga, que coordena a operação. A investigação foi instaurada há cinco meses, após vítimas da prática que amargaram prejuízos levarem a situação ao conhecimento da Justiça.

Os mandados possuem o objetivo de desmantelar o grande grupo, investigado por estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documento e lavagem de dinheiro. As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara da Comarca de Ituporanga.

Como funcionava o esquema na venda de carros?

De acordo com o Ministério Público, o grupo publicava falsos anúncios de veículos na internet, criando perfis fakes de empresas para captar clientes e replicar anúncios em grupos de aplicativos de mensagens instantâneas.

Atraídos pelas ofertas e convencidos pelo grupo, as vítimas eram induzidas a fazer um pagamento de entrada como “sinal” para comprar os carros oferecidos.

Após o primeiro pagamento, um falso documento era remetido ao comprador para convencê-lo a fazer a quitação da compra e assim, ter o carro entregue. Das vítimas, ainda era cobrada uma “taxa de entrega” antecipada, sem que os carros fossem entregues.

Os valores recebidos eram transferidos para contas dos golpistas, que sacavam e repartiam os valores, sempre em dinheiro vivo. Segundo o Ministério Público, ficou comprovado até mesmo o uso de laranjas para despistar a origem dos valores ilegalmente obtidos.

Na investigação, verificou-se que em 45 dias, houve a movimentação de aproximadamente R$ 6 milhões, por envolverem a comercialização de carros de alto valor agregado. Também estão sendo objetos das buscas 14 veículos, na maioria veículos importados e de luxo.

O nome da operação faz alusão a um jargão utilizado em revendas de carros, quando o veículo é ofertado por preço de “custo”, sendo geralmente enquadrado como “repasse”. Os valores abaixo do comum nas ofertas feitas pela suposta organização criminosa acabou também ensejando a nomenclatura.

Operação Repasse foi deflagrada na manhã desta terça (31) após investigação que iniciou no Alto Vale do Itajaí; prejuízo ultrapassa os R$ 6 milhões - PRF/Divulgação/Reprodução/ND

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Operação Repasse foi deflagrada na manhã desta terça (31) após investigação que iniciou no Alto Vale do Itajaí; prejuízo ultrapassa os R$ 6 milhões – PRF/Divulgação/Reprodução/ND

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Operação Repasse foi deflagrada na manhã desta terça (31) após investigação que iniciou no Alto Vale do Itajaí; prejuízo ultrapassa os R$ 6 milhões – PRF/Divulgação/Reprodução/ND

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Operação Repasse foi deflagrada na manhã desta terça (31) após investigação que iniciou no Alto Vale do Itajaí; prejuízo ultrapassa os R$ 6 milhões – PRF/Divulgação/Reprodução/ND

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Operação Repasse foi deflagrada na manhã desta terça (31) após investigação que iniciou no Alto Vale do Itajaí; prejuízo ultrapassa os R$ 6 milhões – PRF/Divulgação/Reprodução/ND

A operação do Gaeco contou com o empenho de equipes do Ministério Público, Polícias Militar, Civil, Rodoviária Federal e Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar.

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