Justiça recebe novo pedido de apreensão de bens do pré-candidato a vereador em SC Jair Renan

Um banco privado pediu à Justiça nova apreensão de bens de Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. A solicitação de cobrança seria para cobrir uma dívida de R$ 360 mil do pré-candidato a vereador por Balneário Camboriú.

A instituição financeira argumenta que a dívida, no centro de um processo contra Jair Renan, envolve acusações de lavagem de dinheiro, uso de documento falso e falsidade ideológica.

De acordo com o banco, ele teria falsificado dados de contabilidade de uma empresa de eventos e mídia para conseguir empréstimos. O filho mais novo de Bolsonaro nega irregularidades com a instituição financeira.

O pedido de apreensão ocorreu no dia 24 de maio ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após quatro tentativas frustradas de intimá-lo. A ação emitirá um alerta ao Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário, para rastrear bens e dinheiro em outros bancos para garantir o pagamento da dívida.

Jair Renan é acusado de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica

O processo contra Jair Renan foi aberto a partir de investigação e denúncia do Ministério Público do Distrito Federal. As acusações incluem lavagem de dinheiro, uso de documento falso e falsidade ideológica.

Em resposta, o advogado Admar Gonzaga, que representa o pré-candidato a vereador por Balneário Camboriú, afirmou que seu cliente foi “vítima de um estelionatário” e criticou o banco por cobrar a dívida “sem se importar com a razão”.

“O Jair Renan está sofrendo as consequências após ser vítima de um estelionatário conhecido pela polícia e pela Justiça. O banco vai atrás da dívida, sem se importar com a razão. Tudo será esclarecido a tempo e modo”, afirmou Gonzaga.

Justiça poderá ter acesso à contas de Jair Renan em outros bancos

Se aprovado, o pedido do banco permitirá ao Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário acessar informações bancárias, saldos e extratos para localizar bens e valores que possam ser usados para pagar a dívida.

O filho de Jair Messias Bolsonaro negou qualquer irregularidade e alegou que os dados da contabilidade da empresa de eventos foram adulterados por terceiros.

A defesa argumenta que o banco não levou em consideração as circunstâncias em que os documentos foram apresentados, e que a cobrança é injusta.