Maior pelágica do sul do país vai acontecer neste sábado em Balneário Camboriú

Com a participação de observadores de várias partes do país, a Observação de Aves Oceânicas, sairá da Barra Sul neste sábado (22), às 5h percorrendo 50km mar adentro e retorno previsto para às 17h. Interessados em participar podem se inscrever pelo 47 99953 9049.

Será uma experiência inovadora, com duas embarcações. O Barco Pirata, que levará os observadores, e uma lancha rápida, com o fotógrafo, escritor e especialista em observação, Cristiano Voitina, acompanhado de um piloto e um cinegrafista.

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“A lancha rápida  sairá antes com a missão de procurar as aves e quando encontrar, jogar iscas, alimentá-las e atraí-las e então passo um rádio para os observadores que estarão no Barco Pirata indicando a localização para que se aproximem e possam fotografar as aves. Enquanto eles fotografam, a lancha segue procurando outros locais…é uma forma diferente, uma inovação da nossa equipe, que nunca foi feita, e acreditamos que será bastante eficiente”, comentou Cristiano.

Está confirmada a participação de observadores de São Paulo (SP), Brasília, Guarapari (ES), Peruíbe (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), São Joaquim (SC), Joinville (SC), Itapema (SC), além dos locais. Entre eles, os paulistas Elen Dias, Fábio Barata e Fábio Schunck e Leandro Correa (SC).

Aves pelágicas

A expedição vai procurar pardelas, petréis, mandriões e albatrozes que, segundo Voitina, são as aves mais cobiçadas.

“Existem vários tipos de cada, mas na nossa região por exemplo, tem dois tipos de petréis e dois de albatrozes, o de sobrancelha e o de nariz amarelo”, detalhou.

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As pelágicas passam a maior parte de suas vidas no oceano. Elas tem contato com terra só para reprodução. Se alimentam, e dormem em alto mar e muitas  delas, como os albatrozes, chegam a ficar 10 anos no mar para depois voltar para terra.

“Quando nasce um albatroz ele alça voo normalmente de uma ilha onde tem as colônias de reprodução de albatrozes, ele sai em voo para oceano e só vai voltar para terra quando atingir a maturidade sexual dele e isso demora em torno de 8 a 12 anos”, disse Voitina.

As aves pelágicas não devem ser confundidas com aves marinhas, que são mais próximas da costa.

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