Após atropelamento na ciclovia, moradora de Balneário Camboriú abre petição por mais segurança

A moradora de Balneário Camboriú, Gévelyn Almeida, que é cadeirante e paratleta, foi atropelada por um carro que invadiu a ciclovia na Rua 2.870, no último dia 4. Após o ocorrido, ela decidiu abrir uma petição pedindo por mais segurança nas ciclovias da cidade.

Gévelyn disse que foi abruptamente arremessada contra o carro, onde teve lesões no braço, antebraço e costelas direita, esterno e escápula esquerda. 

“Estava me deslocando pela Terceira Avenida pela ciclovia com a minha cadeira de rodas adaptada no meu patinete elétrico. Decidi abrir a petição (clique aqui), para buscar como mecanismo público por mais segurança nas ciclovias em Balneário Camboriú”, diz.

Uma das lesões que Gévelyn sofreu (Arquivo Pessoal)

Gévelyn disse que a mobilidade urbana é necessária e extremamente importante, mas que é urgente que o poder público possa fazer alterações junto às ruas e faixas de pedestre que dão acesso às ciclovias. 

“Pessoas, carros, motos adentram por cima das ciclovias e podem ocasionar acidentes que deixam sequelas e até mesmo podem ser fatais. O intuito desse abaixo assinado é buscar por discussões de melhorias nas ciclovias nas intersecções com ruas e faixas de pedestre, semáforos, buscando que tenham alguns mecanismos de direcionamento”, acrescenta.

Gévelyn exemplifica algumas mudanças que poderiam ser feitas – placas de sinalização (atentando a ciclovia) para as ruas e pedestres, faixas sinalização pintadas no chão para que o motorista fique atento ao cruzar a ciclovia ou modificar as ciclovias com entroncamento das esquinas das ruas para canteiros centrais, isolando a possibilidade de acidentes, como é na região da Quinta Avenida. 

“Eu quero que essa petição gere discussão, para que se pense a respeito de alterar alguma coisa nessas ciclovias, pois em cada esquina é um ponto de possibilidade de atropelamento”, completa.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.