Inclusão Social quer entregar Casa da Família Região Sul e Casa do Autista 2 esse ano

Após as convenções partidárias, encerradas segunda-feira (5), Christina Barichello retornou para o cargo de secretária de Inclusão e Desenvolvimento Social, que ocupava até abril, quando se desincompatibilizou para ajudar na pré-campanha de Peeter Lee Grando, e estava sendo substituída por Ivanir Maciel, que é profissional de carreira do município e volta a ocupar o cargo de gestora do programa Abraço da secretaria.

Ela disse que entre os próximos desafios nesses últimos meses do governo, tem duas prioridades: terminar as obras da Casa da Família da Região Sul (em construção na Rua Maurício Venâncio Cunha, no Bairro São Judas Tadeu) e da Casa do Autista 2 (na Casa da Sogra, na Rua Angelina, no Bairro dos Municípios). 

“A Casa da Família da Região Sul era para ser finalizada em outubro, mas houve atrasos no cronograma. A expectativa é inaugurar neste ano”, disse.

Segundo informou, o projeto da Casa do Autista 2 está pronto para fazer a requalificação onde é a Casa da Sogra, que foi emprestada para o NAI (Núcleo de Atenção ao Idoso) até que a reforma deles [do NAI] fique pronta. 

“O objetivo é inaugurar a Casa do Autista 2 o quanto antes, para atender crianças nível de suporte 3 e espaço de diagnóstico e suporte também para jovens e adultos com diagnóstico tardio ou que ainda não foram diagnosticados, porque há muitas pessoas que não tem onde recorrer, principalmente jovens e adultos”, completou.

Legislativo não atrai mais, mas Executivo sim

Ao Página 3, Christina explicou que saiu da Secretaria em abril porque, como em todas as campanhas de Fabrício Oliveira, ajuda a coordenar e não daria para fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Ela disse que seu nome chegou a ser ventilado para vice-prefeita, mas o prefeito nunca conversou com ela sobre isso.

“O Fabrício nunca conversou sobre eu vir de candidata, mas sou vice-presidente do PL e presidente do PL Mulher e quando você faz parte de um grupo político está sempre pronto. O meu posicionamento sempre foi assim – se eu puder agregar em algo, ok, mas não era questão sine qua non. Desde 2017 quando vem eleições falam: ‘ela está fazendo isso na Casa da Família, porque quer ser candidata’, ‘quer aparecer porque quer ser candidata’ e não, sou apaixonada pelo meu trabalho e faço porque quero, porque gosto e porque sei”, disse.

Ela disse que ser candidata a vereadora não lhe atrai mais porque já foi três vezes, já o Executivo ela afirmou que ‘adora’, porque gosta de fazer políticas públicas, e inclusive faz projetos para outras cidades e até mesmo já trabalhou junto de ações do governo federal. 

“Acredito na transformação que fazemos no dia a dia, não acredito na assistência social tradicional, o mundo evoluiu e a assistência social também tem que evoluir e foi o que fizemos – não é questão partidária e sim comprovado: todos os dias vem alguém nos visitar. Por exemplo, quarta-feira (7) vem alguém de Porto Alegre, nesta semana já veio de Florianópolis. Balneário se tornou referência e não faço nada sozinha, os funcionários da Inclusão participam muito e estou muito feliz por estar de volta”, acrescentou.

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