Mulher mantida em cativeiro em Balneário Camboriú era perseguida desde o fim do relacionamento

A mulher mantida em cativeiro em um apartamento em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de SC, sofria perseguições e ameaças desde o término do relacionamento, em maio deste ano.

O suspeito é ex-companheiro da vítima, e não marido, como havia sido divulgado inicialmente, esclareceu a Guarda Municipal.

Mulher foi mantida em cativeiro

Mulher foi mantida em cativeiro dentro de apartamento – Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil/Divulgação

Segundo a GM, a vítima, uma mulher de 26 anos, conta que os dois tiveram um relacionamento, mas não estão mais juntos desde maio. Desde o término, ela teria passado por ameaças e perseguições por parte do ex-companheiro.

Na data do ocorrido, o homem teria entrado na casa da vítima e a retirado do local a força. Em seguida, ele a colocou dentro de um veículo, onde iniciaram as agressões, relata.

Ela conta ainda que ele retirou o celular dela para que a mulher não pudesse fazer contato com outras pessoas. No imóvel, foram encontradas diversas substâncias semelhantes a maconha, MDMA e anabolizante.

Aos guardas, a vítima informou que estava sendo violentada há um dia. Os vizinhos ouviram gritos e acionaram a Guarda Municipal, que foi até o local, em um apartamento na rua 3300, no Centro de Balneário Camboriú.

No local, a portaria informou que não estava conseguindo contato com o apartamento. Além disso, havia uma entrega de delivery de comida para receber e ninguém atendia ao interfone. 

A guarnição foi até o apartamento e, ao tocar a campainha, um homem abriu uma fresta da porta. Ao fundo, foi possível visualizar uma mulher com os olhos inchados, roxos e lesionados. Os guardas entraram no apartamento e deram voz de prisão em flagrante ao homem.

Mulher solicitou medida protetiva

A vítima solicitou medida protetiva contra o homem, de 30 anos, que foi conduzido para a Central de Plantão Policial, para os procedimentos cabíveis.

A assessoria do TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina) informou que, por se tratar de violência doméstica, o processo é sigiloso. Dessa forma, não há informações sobre o resultado da audiência de custódia e nem se o suspeito segue preso.

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